quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Verdadeira Mulher Melancia


Recentemente, a mídia nos apresenta uma mulher-fruta a cada semana. Melancia, melão, jaca, morango, maçã... Acontece que essa comparação é feita somente entre a fruta e a bunda (ou os peitos) das senhoritas. Aí fica fácil. O legal é se as pessoas fossem comparadas às frutas de acordo com a fisionomia.
Além disso, vira e mexe, em sites de leilão surgem frutas que se parecem com pessoas. E recebem lances mais altos que coleções de camisetas de campanha política.
O que nos faz imaginar se virasse moda sair por aí escolhendo frutas que parecem pessoas. Demais, não é?
A colheita já seria feita de forma seletiva:
- Pessoal, o grupo da direita vai colher os abricós que parecerem artistas do SBT. O grupo da esquerda pega as goiabas que forem parecidas com o Papa.
O restante das frutas acabaria indo para os mercados e ceasas, mas não sem antes passarem por uma detalhada análise de especialistas a fim de encontrar alguma pitanga parecida com o Tarcísio Meira ou um jenipapo que lembrasse o Gugu.
Mesmo nas feiras, não escapariam ao escrutínio dos consumidores finais.
- Por favor, estou procurando uma fruta que pareça com minha noiva...
- Tem uma foto dela aí, freguês?
- Claro...
- Hmmm... Ó: leva este caqui, e deixa no sol por 5 horas.
- Será?...
- Ou o senhor pode procurar lá na barraca dos maracujás.
E também nos mercados:
- Com licença... não pude deixar de notar que essa graviola no seu carrinho se parece muito com meu tio Altamiro... Será que eu poderia levá-la?
- Lamento... mas é que virando de ponta-cabeça ela fica a cara do meu marido, que está ali comprando iogurte. Veja.
- É mesmo!
Em casa, as pessoas fariam verdadeiras coleções de frutas-retrato.
- Caramba, Oto, você tem todas as frutas do elenco de Carrossel!!!
- Pois é. Mas esse figo com a cara do Cirilo deu o maior trabalho de conseguir.
Haveria, entretanto, os contras. Por exemplo, aquele pêssego com as feições da sua primeira-namorada acabaria inevitavelmente parecido com seu professor de física, depois de algum tempo.
Ou pior.
- Que cara é essa, querida? O que foi?
- Cretino! Fui arrumar seu guarda-roupas e achei essa mexerica numa caixa de sapato!
- C-c-calma, amorzinho! (já suando) Eu... eu... estava... estocando mantimentos!
- Pensa que me engana?! Ela é a cara da sua ex! Safado! – (descascando ferozmente a fruta)
- Nãããããããoooooo!!!!
Agora, faça o exercício. Puxe pela memória ou simplesmente olhe para o lado. Veja como, reparando bem, aquele cara do seu lado no metrô se parecia com o abacate que sua tia usou para fazer uma vitamina no fim de semana, ou como aquela pêra que a recepcionista trouxe para comer à tarde é igual ao colega do computador em frente.
Você mesmo, se bobear, já deve ter visto um marmelo ou um cupuaçu com a sua própria fisionomia, mas teve vergonha de admitir. Ou não, e essa fruta com a sua cara está agora, na sua estante da sala, pra todos verem, ao lado dos bibelôs e do troféu de nado peito da escolinha de natação.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ACABOU A DESCULPA ESFARRAPADA

Cláudio R. S. Pucci

Todos sabem que a bebida nos dá mais coragem para ousar na hora da conquista, além de nos fazer menos criteriosos na escolha da parceira. Também nós, indivíduos do sexo masculino, usamos a bebida para justificar algumas falhas na hora H. Agora, graças a médicos australianos, os homens poderão tomar um drinque ou outro sem medo. Pesquisadores da Western Australia's Keogh Institute for Medical Research, chefiados pelo Dr. Kew-Kim Chew, examinaram 1.580 homens australianos e chegaram à conclusão que os que bebiam mais tinham 30% menos problemas com disfunção erétil. O estudo mostrou também que aqueles que bebem dentro do limite, aparentam ter uma performance sexual melhor, mas mesmo os grandes beberrões têm menos problemas que os que não chegam perto do álcool. A descoberta do Dr. Chew foi publicada online no Journal of Sexual Medicine este mês e conclui que não há justificativa para recomendar a parar de beber aos que estão com dificuldades de manter uma ereção. Um alerta porém vai para os fumantes. Sim, o cigarro pode acabar com uma boa noite de sexo e é um vilão contra seu brinquedinho.

fonte:
http://beleza.terra.com.br/homem/interna/0,,OI3475849-EI7591,00-Acabou+a+desculpa+esfarrapada+beber+ajuda+no+sexo.html

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um conto de Natal.

É isso aí. Tá acabando mais um ano. É natal e reveillon... hora de farrear.

Duro é aturar os chatos que querem tranfosmar uma data tão festiva e bacana em um dia de reclusão e reflexão!
Pô, quando eu montava minha cesta básica de Natal (com cerveja, whisky, vinho, champagne e nozes) um cara - com a expressão de quem não transa há dois anos pelo menos - chegou para mim e disse:
- Não é só das festas que temos que lembrar... Em 25 de dezembro na verdade comemora-se o nascimento daquele que mudou o mundo. Um homem que veio ao mundo para nos salvar e iluminar...
Então eu pensei... e disse:
- Ei! Como assim? Não pode ser! O sr. Jack Daniel's nasceu em setembro, e o homem que inventou o biquini de crochê nasceu em maio...
Ele disse:
- Não, irmão, alguém muito mais importante do que eles... Alguém que veio para ser o nosso Rei eterno!
- Opa opa! Elvis nasceu em 8 de janeiro, trouxa!
O mané insistiu e a conversa foi, até eu lembrar de todos os caras importantes que nasceram em 25 de dezembro: Issac Newton, Cab Calloway, Humphrey Bogart, e até a Annie Lennox (que não é bem um cara, mas parece...).
Então, antes que eu pudesse chutar o último nome, Inácio Petresco (inventor da Bic 4 cores), o fulano disse:
- Não, meu amigo, eu falo de alguém poderoso! Capaz de realizar coisas que homens comuns não fazem!
Daí eu fui pra minha lista mental de super-heróis, mas o camarada se enfezou e saiu esbravejando...
Bom, eu não faço idéia de que super-herói ele estava falando, mas com a atitude rude que ele teve, certamente não irá para o céu quando morrer.

Agora que estamos todos imbuídos do verdadeiro espírito natalino, a Corretagem deseja a todos Boas Festas e um 2009 supimpa. E que os desejos sexuais de todos você se realizem.

Sugestão de presente? Bom, eis o que eu pedi ao Bom Velhinho...

sábado, 20 de dezembro de 2008

Lançamento Exclusivo!

Atenção, fãs de cinema! Está para sair um novo filme da seqüência "Duro de Matar". Embora todo mundo desconfie de continuações, essa promete ser a melhor da série. Vai rolar muita ação, efeitos especiais e uma excelente trilha sonora.
O trailer ainda não foi divulgado, mas a Corretagem do Inferno conseguiu acesso aos cartazes de divulgação, tanto nos EUA quanto no Brasil (que sofreu uma pequena adaptação no texto).
Com vocês...

Versão gringa...


Alex Willis is John McClenzi in this action thriller that will make you shake, rattle and roll in you chair!
To save his little sister, he will stop the mess around with great balls of fire.
The odds are against him, but oh, baby, that’s what he likes!

Die Hard 5.0 – When a hide-a-way cat becomes a hard-way cop to fight a hound dog gang.


E versão brasileira...

Terroristas evangélicos ameaçam jogar uma grande bola de neve em Graceland.
O que eles não contavam é que o policial boogie-woogie estaria por perto.
Agora ele trocou o piano por uma arma e seus ágeis dedos estarão a serviço da justiça.
DURO DE MATAR 5.0 – Bola de neve se combate com grandes bolas de fogo.

Ass.: O Analista

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Por que a Suíça é um lugar bom...

Todos devem lembrar daquele clipe com vários astros da música americana, cantando "We Are The World", para a campanha dos EUA contra a fome na África.
(Pra quem não lembra, segue o link: http://br.youtube.com/watch?v=WmxT21uFRwM )

Pois bem. 
Na Suíça, algumas bandas de punk, metal, psychobilly e hardcore se juntaram para seguir o exemplo e gravaram um clipe conjunto, com a mesma música.

Pela fome na África?
Não.
Por cerveja.

E não é por nada não, mas ficou muito melhor.
Reparem em qual dos dois vídeos os artistas parecem mais unidos e mais felizes: quando abrem mão de cachês milionários para lutar contra a fome, ou quando bebem cerveja e só lutam por mais cerveja?

Assistam e comentem.



Ass.: O Analista

domingo, 21 de setembro de 2008

Das mãos que escapam

(Reminiscências etílicas).

Dançar é fácil. Um pé depois o outro. Joelhos dobrando. Quadris. Pronto.
Dançar junto já é mais complicado. Porque tem as mãos e tem a tal da sincronia.
- Dança comigo?
- Claro.
Pra começar, só a direita. Braços firmes. E segue a música. Giros comedidos primeiro. E vai...
- Já sabe dançar?
- Mais ou menos...
(Sabe, sim) Aí fica mais fácil. Aí pode vir até o tal do entrosamento. Que é quando a sincronia não precisa mais ser medida ou combinada.
Os giros ficam naturais. Mais bonitos de se ver. Mais ousados.
- Vamos arriscar um novo...
- Como assim?!...
...Já foi. E deu certo. Entrosamento.
No fim, dançar é fácil. Aproximadamente três minutos de mãos dadas. Exceto nas manobras, quando as mãos se soltam. Tudo bem, basta pegar de novo.
- Cadê?
Disfarça e continua. Ainda tem dois minutos pra achar as mãos delas de novo antes que a música acabe. Até lá, você agacha e fica no chão. E ela, girando.
Pronto. Volta à base e prepara o novo giro.
No fim, as vezes em que as mãos se escapam são compensadas quando as delas pousam nos seus ombros, ou as suas na cintura dela. E vai...
Um minuto para acabar a música. Já tem próximo. Aproveita. Olha pra ela... Pronto! Lá se foram as mãos de novo. Tudo bem. Ela está sorrindo. Continue dançando.
O abraço final... Voilà. Ficou excelente. Bonito de se ver. (Entrosamento).
- Valeu.
O problema é o fim. Três minutos são suficientes para pensar no que dizer? Bom, do jeito que as idéias ficam dançando, nem três dias seriam suficientes.
Vocês não estão dançando agora. Não há nem música. (Ou há?). Mas você diz o que vem.
- Então...
- Então...
Então desta vez ela te dá um giro, e as mãos escapam (com todo o resto) pra valer. Mas mesmo assim é bom.
Porque você, que a essa altura já dançou (em todos os sentidos), sabe (ou espera) que pra ficar legal – entrosado, bonito de se ver – o giro final deve acabar no abraço. Até lá, você fica no chão. E ela, girando.
Dançar é fácil. Dançar junto já é mais complicado...

Ass.: O Especulador

sábado, 30 de agosto de 2008

Que Ponto G, que nada!

Esta postagem foi incentivada por uma recente discussão acerca de denominações de zonas erógenas, uma confusão responsável por problemas que vão desde o divórcio até o pagamento de 15 polichinelos entre os casais.
Muitos já leram a matéria abaixo - ou em comunidades do orkut, ou nos diversos meios em que foi divulgada (revistas, jornais, TV) - mas informação nunca é demais. Ainda mais quando pode nos elucidar sobre um ponto tão polêmico. Neste caso "ponto" é a palavra certa, inclusive.

Espero que apreciem. Afinal, em se tratando de um ponto tão difícil de ser encontrado, é importante sabermos o nome correto. (Vai que, chamando, ele aparece, quem sabe...)

Segue:

Para o professor e pesquisador em termos bíblico-sexuais da universidade de Iowa, Johnathan Klint Thoris, na verdade, há uma confusão ortográfica histórica - como a que há entre "viagem" e "viajem"; "berinjela" e "beringela"; etc. Uma confusão mesopotâmica, da mesma época em que transliteraram a bíblia - que também é cheia de polêmicas nesse sentido.

Segundo Klint Thoris, o verdadeiro nome é "Ponto J", tese que pode ser sustentada por duas hipóteses prováveis.

A primeira tem origem no folclore do Zimbábue, e refere-se meramente ao movimento executado pelas mãos dos homens procurando a tal região: uma busca que parte do umbigo da mulher e desce - acompanhando a fisionomia - até terminar em uma curva, o que lembra o desenho de uma letra "J".
(Mas outra versão deste folclore diz que Quentilambi, o deus-criador zimbabuano, ao modelar a fisionomia feminina fez o mesmo movimento com as mãos e, no final - bem onde ele teria colocado o tal ponto - disse: "Jóia!"... ou "Já é!", dependendo do dialeto.)

A segunda tese - esta mais aceita entre os acadêmicos - diz tratar-se de uma referência hebraica antiga ao ponto que, quando tocado, leva a mulher ao mais próximo do paraíso - às vezes tão próximo, que lhe permite ver o próprio Javé ou Jeová. Daí o nome "ponto J".

Por que, então, "ponto G"?
A confusão aconteceu com a influência da maçonaria - que tem a letra "G" como um de seus emblemas - nos assuntos da Igreja, das artes, da política e da cultura.

"Dizer 'ponto G' é comum hoje em dia, mas é tão errado quanto chamar Jesus de Genésio" - completa, rindo, o professor.

Ass.: O Analista